segunda-feira, 12 de abril de 2021

CRIANDO UM SER FANTÁSTICO

 Material: o que tiver disponível: jornais, retalhos de tecido, papel colorido, vela, fósforo, celofane, plástico, papelão e qualquer outro material que auxilie na confecção de bonecos; massinha, frutas, legumes, folhas, argila...qualquer coisa.

Cada indivíduo ou dupla deverá confeccionar um ser fantástico, sem nenhum compromisso com a realidade;

Batizar o novo ser com um nome bem criativo.

Criar um texto sobre ele, baseando-se nas perguntas:

1) Quem é?

2) De que é feito?

3) Onde vive (descrever o ambiente)

4) Como se comunica quando está alegre?

5) E quando está  triste?

6) Como se relaciona com os outros seres, com o mundo?

7) Quais as  contribuições dele/dela para o mundo?

 

Agora, é hora de criar um vídeo apresentando o  ser, conforme o roteiro acima.

 

 

terça-feira, 6 de abril de 2021

ARTE ROMÂNICA / CRISTÃ

 

A Arte Românica faz referência a um estilo que surgiu durante a Idade Média, mais precisamente na Alta Idade Média (entre os séculos XI e XIII).

O termo “Românico” está intimamente relacionado com as influências do Império Romano, que dominou durante séculos quase toda a Europa Ocidental.

 

Características da Arte Românica

O estilo românico destacou-se na arquitetura, pintura e escultura. Embora tenha tido maior relevância na arquitetura das construções religiosas.

 

Arquitetura Românica

Na arquitetura românica, podemos destacar alguns elementos característicos, como a horizontalidade, ou seja, as edificações não possuíam estruturas muito altas. Diversas igrejas, mosteiros, conventos e catedrais foram construídas nesse estilo.

Havia ainda a utilização das abóbodas, que podiam ser de dois estilos: as de berço e as de arestas.

As abóbodas de berço eram mais simplificadas, baseavam-se em uma estrutura em semicírculo chamada arco pleno. Por conta de algumas desvantagens nesse tipo de construção, como a pouca luminosidade e riscos de desabamento, foi criado um novo estilo, a abóboda de arestas.

Nela, duas abóbodas de berço eram apoiadas sobre pilares, em ângulos retos. Dessa forma, conseguiram criar ambientes melhor iluminados e mais seguros.

Podemos sinalizar ainda outras particularidades, como as paredes grossas e um interior pouco adornado. Além disso, as plantas das construções românicas tinham formato de cruz e eram construções sólidas feitas em pedra.

Apresentavam ainda poucas janelas e aberturas e tinham geralmente uma porta principal, a de entrada.

Por conta de sua grandiosidade e solidez, foram chamadas de "fortalezas de Deus".

 

Pintura Românica

 

Temas bíblicos e religiosos marcam a pintura românica. Geralmente, essas pinturas adornavam as igrejas e catedrais da época.

 

Era utilizada a técnica do afresco, em que a pintura era feita sobre uma parede úmida. Diversos murais, iluminuras e tapeçarias surgem com temas religiosos. Feitas em cores vivas e fortes, elas preenchiam as paredes dos templos religiosos.

 

Isso porque na Idade Média, poucos sabiam ler e escrever e, assim, essas pinturas serviam de “alfabetização religiosa” para os mais leigos.

 

Como características principais da pintura desse período, temos a deformação e o colorismo:

 

Deformação: para transmitir os sentimentos religiosos, as figuras nem sempre eram produzidas nas proporções certas. Assim, Jesus poderia ser retratado maior do que as outras personagens para trazer a noção de magnitude.

 

Colorismo: aplicação de cores puras, sem meios-tons e preocupação com jogos de luz e sombra.

 

Escultura Românica

 

Da mesma forma que na pintura românica, as esculturas românicas eram produzidas para adornar os locais sagrados.

 

Por isso, a grande temática girava em torno da religiosidade, visto que nesse período o teocentrismo (Deus como centro do mundo) foi uma forte característica.

 

Eram esculturas antinaturalistas e normalmente representadas por figuras entalhadas nas paredes das igrejas. Alguns relevos também enfeitavam as fachadas.

 

Na última fase da arte românica é possível encontrar um estilo mais realista nas esculturas.

 

Arte Românica e Arte Gótica

Durante a Idade Média, dois estilos vigoraram: o estilo românico e o estilo gótico. Posterior ao românico, surge na Baixa Idade Média, o estilo gótico.

 

Na arquitetura gótica, o estilo esteve marcado pela verticalidade e monumentalidade de suas construções.

Além disso, outra importante característica da arte gótica está relacionada com o uso dos vitrais em suas construções.

 

Curiosidades sobre Arte Românica

Muitas construções românicas tinham o intuito de abrigar peregrinos, de modo que foram erigidas nos caminhos de locais sagrados. É por isso que as igrejas desse período ficaram conhecidas como Igrejas de Peregrinação.

 

Atualmente, é possível encontrar, na Europa, diversas construções em estilo românico. Em Portugal, há uma rota turístico-cultural chamada Rota do Românico. Ela é composta por 58 monumentos e construções concebidas no estilo românico.

 

 

https://www.todamateria.com.br/arte-romanica

 

segunda-feira, 5 de abril de 2021

O IMPRESSIONISMO NA PINTURA

 

O termo IMPRESSIONISMO surgiu devido a um dos primeiros quadros de Monet, “Impressão, nascer do sol”, de uma crítica feita ao quadro pelo pintor e escritor Louis Leroy: “Impressão, nascer do Sol – eu bem o sabia! Pensava eu, justamente, se estou impressionado é porque há lá uma impressão. E que liberdade, que suavidade de pincel! Um papel de parede é mais elaborado que esta cena marinha…” A expressão foi usada originalmente de forma pejorativa, mas Monet e seus colegas adotaram o título, sabendo da revolução que estavam iniciando na pintura.

O quadro Mulheres no Jardim, de Monet, foi pintado totalmente ao ar livre e sempre com a luz do sol e foi realizado no jardim da casa do artista, em Giverny.

O movimento impressionista foi idealizado nas reuniões com seus principais pintores e elas aconteciam no estúdio fotográfico de Nadar, em Paris.

 

Impressionismo foi um movimento artístico que revolucionou profundamente a pintura e deu início às grandes tendências da arte do século XX. Havia algumas considerações gerais, muito mais práticas do que teóricas, que os artistas seguiam em seus procedimentos técnicos para obter os resultados que caracterizaram a pintura impressionista.

 

Principais características da pintura:

A pintura deve registrar as tonalidades que os objetos adquirem ao refletir a luz solar num determinado momento, pois as cores da natureza se modificam constantemente, dependendo da incidência da luz do sol.

 

As figuras não devem ter contornos nítidos, pois a linha é uma abstração do ser humano para representar imagens.

 

As sombras devem ser luminosas e coloridas, tal como é a impressão visual que nos causam, e não escuras ou pretas, como os pintores costumavam representá-las no passado.

 

Os contrastes de luz e sombra devem ser obtidos de acordo com a lei das cores complementares. Assim, um amarelo próximo a um violeta produz uma impressão de luz e de sombra muito mais real do que o claro-escuro tão valorizado pelos pintores barrocos.

 

As cores e tonalidades não devem ser obtidas pela mistura das tintas na paleta do pintor. Pelo contrário, devem ser puras e dissociadas nos quadros em pequenas pinceladas. É o observador que, ao admirar a pintura, combina as várias cores, obtendo o resultado final. A mistura deixa, portanto, de ser técnica para se óptica.

 

A primeira vez que o público teve contato com a obra dos impressionistas foi numa exposição coletiva realizada em Paris, em abril de 1874. Mas, o público e a crítica reagiram muito mal ao novo movimento, pois ainda se mantinham fiéis aos princípios acadêmicos da pintura.


Principais artistas:


Claude Monet (1840-1926) - francês e o mais célebre dos impressionistas. Foi incessante pesquisador da luz e seus efeitos, pintou vários motivos em diversas horas do dia e em várias épocas do ano, a fim de estudar as mutações coloridas do ambiente com sua luminosidade. Monet teve uma catarata no fim da sua vida. A doença o atacou por causa das muitas horas com seus olhos expostos ao sol. Durante sua doença Monet não parou de pintar, usou nessa época de sua vida cores mais fortes como o vermelho-carne e vermelho goiaba, cor tijolo, entre outros verdes, rosas, vermelhos e cores mais fortes. Em 1911, com o falecimento de Alice, sua esposa, e seu problema de visão, Monet perdeu um pouco a vontade de viver e pintar.

 

Pierre-Auguste Renoir (1841-1919) foi o pintor francês impressionista que ganhou maior popularidade e chegou mesmo a ter o reconhecimento da crítica, ainda em vida. Seus quadros manifestam otimismo, alegria e a intensa movimentação da vida parisiense do fim do século XIX. Pintou o corpo feminino com formas puras e isentas de erotismo e sensualidade, preferia os nus ao ar livre, as composições com personagens do cotidiano, os retratos e as naturezas mortas.

 

Edgar Degas (1834-1917), parisiense, sua formação acadêmica e sua admiração por Ingres fizeram com que valorizasse o desenho e não apenas a cor, que era a grande paixão do Impressionismo. Além disso, foi pintor de poucas paisagens e cenas ao ar livre. Os ambientes de seus quadros são interiores e a luz é artificial. Sua grande preocupação era flagrar um instante da vida das pessoas, aprender um momento do movimento de um corpo ou da expressão de um rosto. Adorava o teatro de bailados.

 

Jacob Abraham Camille Pissarro (1830-1903), francês, co-fundador do Impressionismo, sua pintura se caracterizou por uma paleta de cores cálidas (quentes) e pela firmeza com que consegue captar a atmosfera, por meio de um trabalho preciso da luz. A estrutura dos quadros de Pissarro encontra total correspondência na obra de Cézanne, já que foi mútua a influência entre ambos. Como professor teve como alunos Paul Gauguin e seu filho Lucien Pissarro. Ao jovem Gauguin aconselhou a utilização das cores – esses conselhos surtiram efeito e Gauguin começa a utilizar a cor no seu estado puro.

 

http://www.historiadasartes.com/nomundo/arte-seculo-19/impressionismo/