O termo IMPRESSIONISMO surgiu devido a um dos primeiros quadros de Monet, “Impressão, nascer do sol”, de uma crítica feita ao quadro pelo pintor e escritor Louis Leroy: “Impressão, nascer do Sol – eu bem o sabia! Pensava eu, justamente, se estou impressionado é porque há lá uma impressão. E que liberdade, que suavidade de pincel! Um papel de parede é mais elaborado que esta cena marinha…” A expressão foi usada originalmente de forma pejorativa, mas Monet e seus colegas adotaram o título, sabendo da revolução que estavam iniciando na pintura.
O quadro Mulheres no Jardim, de Monet, foi
pintado totalmente ao ar livre e sempre com a luz do sol e foi realizado no
jardim da casa do artista, em Giverny.
O movimento impressionista
foi idealizado nas reuniões com seus principais pintores e elas aconteciam no
estúdio fotográfico de Nadar, em Paris.
Impressionismo foi um
movimento artístico que revolucionou profundamente a pintura e deu início às
grandes tendências da arte do século XX. Havia algumas considerações gerais,
muito mais práticas do que teóricas, que os artistas seguiam em seus
procedimentos técnicos para obter os resultados que caracterizaram a pintura
impressionista.
Principais
características da pintura:
A pintura deve registrar as
tonalidades que os objetos adquirem ao refletir a luz solar num determinado
momento, pois as cores da natureza se modificam constantemente, dependendo da
incidência da luz do sol.
As figuras não devem ter
contornos nítidos, pois a linha é uma abstração do ser humano para representar
imagens.
As sombras devem ser
luminosas e coloridas, tal como é a impressão visual que nos causam, e não
escuras ou pretas, como os pintores costumavam representá-las no passado.
Os contrastes de luz e
sombra devem ser obtidos de acordo com a lei das cores complementares. Assim,
um amarelo próximo a um violeta produz uma impressão de luz e de sombra muito
mais real do que o claro-escuro tão valorizado pelos pintores barrocos.
As cores e tonalidades não
devem ser obtidas pela mistura das tintas na paleta do pintor. Pelo contrário,
devem ser puras e dissociadas nos quadros em pequenas pinceladas. É o
observador que, ao admirar a pintura, combina as várias cores, obtendo o resultado
final. A mistura deixa, portanto, de ser técnica para se óptica.
A primeira vez que o público
teve contato com a obra dos impressionistas foi numa exposição coletiva
realizada em Paris, em abril de 1874. Mas, o público e a crítica reagiram muito
mal ao novo movimento, pois ainda se mantinham fiéis aos princípios acadêmicos
da pintura.
Principais artistas:
Claude Monet (1840-1926) - francês e o mais célebre dos impressionistas. Foi incessante pesquisador da luz e seus efeitos, pintou vários motivos em diversas horas do dia e em várias épocas do ano, a fim de estudar as mutações coloridas do ambiente com sua luminosidade. Monet teve uma catarata no fim da sua vida. A doença o atacou por causa das muitas horas com seus olhos expostos ao sol. Durante sua doença Monet não parou de pintar, usou nessa época de sua vida cores mais fortes como o vermelho-carne e vermelho goiaba, cor tijolo, entre outros verdes, rosas, vermelhos e cores mais fortes. Em 1911, com o falecimento de Alice, sua esposa, e seu problema de visão, Monet perdeu um pouco a vontade de viver e pintar.
Pierre-Auguste
Renoir (1841-1919) foi o pintor francês impressionista que
ganhou maior popularidade e chegou mesmo a ter o reconhecimento da crítica,
ainda em vida. Seus quadros manifestam otimismo, alegria e a intensa
movimentação da vida parisiense do fim do século XIX. Pintou o corpo feminino
com formas puras e isentas de erotismo e sensualidade, preferia os nus ao ar
livre, as composições com personagens do cotidiano, os retratos e as naturezas
mortas.
Edgar
Degas (1834-1917),
parisiense, sua formação acadêmica e sua admiração por Ingres fizeram com que
valorizasse o desenho e não apenas a cor, que era a grande paixão do
Impressionismo. Além disso, foi pintor de poucas paisagens e cenas ao ar livre.
Os ambientes de seus quadros são interiores e a luz é artificial. Sua grande
preocupação era flagrar um instante da vida das pessoas, aprender um momento do
movimento de um corpo ou da expressão de um rosto. Adorava o teatro de
bailados.
Jacob
Abraham Camille Pissarro (1830-1903), francês, co-fundador do
Impressionismo, sua pintura se caracterizou por uma paleta de cores cálidas
(quentes) e pela firmeza com que consegue captar a atmosfera, por meio de um
trabalho preciso da luz. A estrutura dos quadros de Pissarro encontra total
correspondência na obra de Cézanne, já que foi mútua a influência entre ambos.
Como professor teve como alunos Paul Gauguin e seu filho Lucien Pissarro. Ao
jovem Gauguin aconselhou a utilização das cores – esses conselhos surtiram
efeito e Gauguin começa a utilizar a cor no seu estado puro.
http://www.historiadasartes.com/nomundo/arte-seculo-19/impressionismo/
Nenhum comentário:
Postar um comentário