Para compreender a história romana é essencial analisar sua arte. A arte romana é uma rica referência para se conhecer a história dessa antiga civilização. A arte romana herdou forte inspiração dos etruscos especialmente no que diz respeito à arquitetura e urbanismo, além disso, os romanos apreciavam consideravelmente a arte grega a ponto de importarem e realizarem inúmeras cópias. No entanto a arte romana não pode ser analisada somente de acordo com a arte grega, pois expressa diferenças nas suas intenções e qualidades. Uma das áreas mais significativas da arte romana é a arquitetura que é amplamente conhecida por seus arcos e abóbadas.
Na arquitetura, diferentemente dos gregos que realizaram suas
construções para morada dos deuses e menos para aglomeração de fiéis, os
romanos pensaram numa arquitetura que podia ser um local de encontro dos cidadãos além de edifícios belos e majestosos. Para
tanto, métodos mais eficientes foram criados.
O Coliseu é uma dessas grandes construções erguidas na Roma antiga e
é considerada uma obra-prima da engenharia. O Coliseu é um anfiteatro que abrigava 50
mil espectadores e foi construído por ordem do imperador Vespasiano. Nele as características
principais da arte romana - arco e abóbada - se evidenciam.
Quanto à escultura, os bustos, os monumentos e os relevos arquitetônicos são os que mais se
sobressaem na sociedade romana nos espaços públicos e privados. As esculturas
gregas do período helenístico sempre foram referência para os artistas romanos,
porém ao longo do tempo, a escultura
romana ganhou identidade própria. Suas
esculturas não tinham como objetivo o ideal de beleza almejado pelos gregos,
mas salientou as feições do ser humano de forma realista. Um bom exemplo é
o busto “Retrato de um Romano”, onde o escultor não poupou as rugas e linhas de
expressão do velho homem e soube exatamente quais linhas enfatizar com grande
minúcia.
A arte romana também de
destacou com a criação dos relevos arquitetônicos ou relevos narrativos. Sua
principal característica comparada aos relevos gregos é uma maior preocupação
em conferir uma ilusão de profundidade espacial como é possível verificar no
relevo “Cortejo Imperial” criado em 13 – 9 a.c. e que faz parte do friso de Ara
Pacis em Roma.
As pinturas da arte romana são menos freqüentes, além de
restarem poucos exemplares. No entanto, no que diz respeito à pintura pode-se
destacar os afrescos para decoração
de interiores e os retratos.
DANÇA
Sob os Reis, do século VII ao século VI a.C., a dança era praticada como rito religioso, frequentemente de origem agrária. Um dos rituais mais conhecidos era o saliano: uma dança guerreira, praticada mais comumente na primavera, em honra de Marte (o mês do nascimento da primavera). Remetia a rituais que garantiam a perenidade de Roma, utilizando-se de escudos sagrados que eram guardados para esses eventos. Essa dança era um Tripudium, uma dança em três tempos.
No início da
República as origens sagradas da dança já estavam esquecidas. Por isso, alguns
estadistas como Cipião, Emiliano e Cícero hostilizaram e fecharam as escolas que ensinavam dança às crianças de boa família.
Porém, as danças
tradicionais da velha cultura romana, como as nupciais, não morreram.
Durante o Império
a dança voltou a ser praticada com frequência, inclusive por mulheres de
classes altas, mas as danças que fizeram mais sucesso foram as dos jogos de circo. A pírrica (dança típica
da Grécia Antiga) voltou a ser praticada, e os pirriquistas eram trazidos da
Jônia.
Existiam até dançarinos famosos, como Batilo e Pílado, que eram reconhecidos por seus estilos diferentes. Mas a dança que não era mais sagrada também perdeu, além de seu sentido inicial, muitos movimentos e denotações, chegando a ter características que a aproximavam da indecência, como é o caso das danças de banquetes.
Na pintura de Pompéia no Museu de Nápoles, há um exemplo disso, de uma dançarina nua.
OBS: Os ROMANOS gostavam mesmo era de JOGOS MORTAIS. Nada de leveza, de ficção, de dança. Gostavam de lutas com mortes.
ATIVIDADE PRÁTICA:
Nós vamos criar uma representação do COLISEU da maneira mais fofa possível. Você poderá fazer isso numa folha inteira ou meia folha de papel ofício. Pode desenhar com lapis ou carvão; pode pintar usando tinta guache ou qualquer outra disponível, se você não tem alergia; pode fazer de macarrão (depois come o macarrão para não desperdiçar); pode usar massinha da irmãzinha ou do irmãozinho; enfim, o que tiver em casa. Claro que você pode usar outra superfície, que não seja papel ofício. Tendo alguém da turma já aglomerado habitualmente com você, pode fazer em dupla. Depois ESCREVE O NOME E A TURMA NO PRÓPRIO TRABALHO, fotografa e manda pra mim.
Liane Carvalho Oleques
Mestre em Artes Visuais (UDESC, 2010)
Graduada em Licenciatura em Desenho e Plástica
(UFSM, 2008)
https://www.infoescola.com/artes/arte-romana/
http://ceciliabazzottihistoriadanca.blogspot.com/
Nenhum comentário:
Postar um comentário